[MODA] Pre-fall 23

Enquanto algumas coleções foram divulgadas ainda em setembro, outras foram exibidas em abril – esse espaçamento entre coleções e a forma um tanto quanto aleatória em que se encontram no calendário de moda é uma das principais características do Pre-fall. Como pode-se esperar, as coleções muitas vezes trazem elementos próximos ao que é encontrado nas coleções de Outono/Inverno. Além  disso, o Pre-fall se assemelha às coleções de Cruise/Resort, pela escolha de realizar os desfiles em destinos diferenciados – a exemplo da Louis Vuitton que apresentou as suas peças em Seul, na Coreia, enquanto a Dior viajou à Mumbai, na Índia, e Chanel à Dakar, no Senegal.

Chloé

Assim como visto nas coleções exibidas em 2022, a aplicação de cores neutras, como branco – de Chloé, Christopher John Rogers, Jil Sander – foi forte, como o preto, em menor proporção. O bege, do vestuário da Max Mara, Stella McCartney e Moschino, bem como o cinza, de Thom Browne, Brandon Maxwell e Bottega Veneta, apesar de estarem presentes, foram utilizados consideravelmente menos em relação às roupas vistas na temporada de Outono/Inverno 23/24.

Max Mara
Brandon Maxwell

Além da forte inclusão de cores neutras, as cores vibrantes também foram empregadas – como visto em parte dos desfiles de Louis Vuitton e Dior. O vermelho e amarelo foram as principais apostas, encontradas nas coleções de Balmain, Valentino e Undercover, além de Victoria Beckham e Proenza Schouler, respectivamente. Tons de rosa claro também surgiram em Carolina Herrera e Erdem, Diesel, trazendo um conceito levemente romântico em meio a outros estilos mais propagados nesta temporada.

Balmain
Proenza Schouler
Diesel

Diversas estampas corridas foram empregadas, especialmente em roupas que compunham o look completo, porém a escolha por padrões florais, como de Rodarte, Paco Rabanne, Carolina Herrera, Erdem e Jason Wu, foi a mais recorrente. Relacionada com essa preferência por estampas, o estilo criativo dominou as coleções desta temporada, trazendo a mistura de diversos elementos – como o hi-lo da Balmain e Moschino e grandes utilização de estampas, de Christopher John Rogers e Thom Browne. No styling, além da mistura de elementos, a sobreposição foi uma estratégia aplicada por meio da junção de saias ou vestidos sobre calças, como encontrado na Chanel, Roberto Cavalli e Thom Browne.

Rodarte
Carolina Herrera
Christopher John Rogers
Moschino
Chanel

O estilo criativo esteve em conjunto com o casual – que foi ditado pela seleção de materiais como o jeans e modelagens relaxadas que resultaram em silhuetas amplas e sem definição de silhueta, como visto na Valentino, Chloé e Stella McCartney. A principal peça ou, na verdade, conjunto de peças mais características da temporada foi o terno e seguiu como um pitada desse estilo casual, por conta do surgimento de uma alfaiataria levemente descontraída e relaxada. O conjunto apareceu composto por blazers e calças – como nas criações de Balenciaga, Brandon Maxwell, Victoria Beckham, Maison Margiela e Versace, assim como por blazers e bermudas na altura do joelho ou curtos – de Max Mara, The Row e Etro. Nesse caso, o material mais utilizado foi a lã ou tecidos similares, apesar do jeans (já mencionado anteriormente) ter sido uma aposta de muitas marcas, como de Brandon Maxwell, Maison Margiela e Givenchy.

Valentino
Balenciaga
The row
Givenchy
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