[DESFILES] New York Fashion Week | Primavera/23

Como de costume, o New York Fashion Week aconteceu no início de setembro, entre 7 e 14/07 – abrindo a temporada das principais semanas de moda do mundo. Entre as temáticas, as estéticas exploraram as silhuetas do anos 80 e sobreposições dos anos 00, em desfiles que marcaram o retorno das estampas e da exploração de cor, saindo do athleisure das últimas temporadas e avançado total para a moda festa (sem perder o conforto da modelagem solta), ou para o utilitário. No streetstyle, o despretensioso glamour da metrópole norte americana combinou peças opulentas com uma boa dose de jeans – além do retorno da alfaiataria clássica.

Foto: Phil Oh para Vogue

COMBINAÇÕES ESSENCIAIS

CORES

No que se refere às cores, a Pantone indicou cores que descreve como “muito animados ou ultra calmos”. Dentro da cartela principal, encontram-se principalmente cores de subtom quente, profundidade baixa ou intermediária e saturação média à alta. Na cartela de clássicos, as indicações da empresa mantiveram a característica de profundidade, porém extremamente suaves e com uma predominância maior de subtons frios.

Altuzarra
Altuzarra
Ulla Johnson
Carolina Herrera

Nas passarelas, a que mais alinhou-se com as apostas da Pantone foi o tom Crystal Rose (Pantone 12-1708), presente nas coleções de marcas como Carolina Herrera, Ulla Johnson e Patou, e o Fiery Red (Pantone 18-1664), aparecendo nos desfiles de Altuzarra e Marni. Outras cores que não se encontram dentre as escolhas da Pantone, mas mantém a ideia de cores calmas, foram o amarelo pastel, de Proenza Schouler, Alaïa e Patou. Já nas cores animadas, temos o azul turquesa, nas coleções de Tory Burch, Fendi e Alice + Olivia.

Marni
Michael Kors
Alaïa
Tory Burch

ESTAMPAS E TECIDOS

MATERIAIS E SUPERFÍCIE

Entre as estampas, padronagens florais de grande escala foram usadas como estampa corrida nas peças de marcas como Puppets and Puppets, Carolina Herrera, Collina Strada, Brandon Maxwell e Paco Rabanne. Listras e xadrez também foram motivos usados nas roupas de Prabal Gurung e Kenzo, assim como estampa de cores gradiente – uma evolução do tie-dye de temporadas passadas, aparecendo nas passarelas de Puppets and Puppets, Peter Do, Altuzarra e Paco Rabanne.

Carolina Herrera
Puppets and Puppets
Peter Do
Paco Rabanne
Prabal Gurung
Kenzo
Coach
Khaite

Tendo em vista que a semana de moda de Nova York tem um caráter comercial evidente, há uma diversidade de estilos, visando adaptar-se para um amplo público. Isso reflete especialmente das silhuetas e materiais utilizados, onde tecidos resistentes que podem ser usados no cotidiano seguem ganhando espaço, como o jeans, visto nas coleções de Khaite e Luar, assim como o couro, também presente na coleção da marca Luar e também da Coach. Ainda assim, tecidos de uso festivo, como o tule – utilizado por Prabal Gurung e Khaite, e o cetim – de Fendi, Alice + Olivia e Collina Strada. Materiais metalizados também foram usados, fazendo parte das peças de Altuzarra e Eckhaus Latta.

Prabal Gurung
Collina Strada
Paco Rabanne
Tom Ford

TO WATCH

SILHUETA E PEÇAS CHAVES

Entre as peças-chave, o blazer com ombros destacados e lapela larga foi um item popular, usado como 3ª peça ou apenas acompanhado de saias e calças, criando um ar ousado – aparecendo nos projetos de Kenzo, Ulla Johnson, Alice + Olivia e Khaite. Na silhueta, não há a predominância de uma linha, porém a assimetria foi um elemento recorrente, vista na modelagem de peças do Tom Ford, Markarian e Aliétte ou também utilizando estampas, como no caso de Michael Kors.

Khaite
Markarian
Aliétte
Michael Kors

O decote V também foi um elemento muito utilizado, especialmente em vestidos, visto nas roupas de Michael Kors, Markarian, Peter Do e Chocheng. Peças sem alças ganham diversas versões, em vestidos e bustiers com cortes no busto, como parte das peças da Fendi e Aliétte.

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