Durante minha participação como painelista na FIEMA Brasil 2025, levei uma provocação que nos acompanha de forma constante na PGB Inteligência: será que estamos realmente criando empresas preparadas para o futuro — ou apenas adaptando estruturas do passado com novas embalagens?
Em um mundo marcado por aceleração, esgotamento e reinvenções sucessivas, resiliência empresarial não pode mais ser confundida com resistência. Ela está muito mais próxima da capacidade de escutar, interpretar e transformar do que de simplesmente aguentar.
Resiliência é escuta estratégica
Empresas resilientes são aquelas que sabem interpretar os sinais do tempo: comportamentos emergentes, estéticas em mutação, novas expectativas de consumo. Elas entendem que inteligência de tendências não é luxo — é bússola. É o que permite agir com intencionalidade quando tudo parece incerto.
Foi isso que discutimos com profundidade na FIEMA. E foi também o ponto de partida para apresentar algumas estratégias que temos cultivado na PGB ao lado de empresas que desejam ir além do óbvio.
3 caminhos para prosperar em um mundo de transformação
01. Inteligência estética como diferencial competitivo
Tendência não é previsão rasa – é leitura refinada do presente. Transformar sinais culturais e sensoriais em direções de produto, linguagem e posicionamento é uma vantagem para quem deseja se manter relevante sem cair em modismos.
02. Parcerias entre criadores e fabricantes – a Inovação Aberta
A inovação real acontece quando quem projeta e quem produz pensam juntos. Além disso, quando grandes empresas dividem sua inteligência e seus dados para solucionarem um problema social, temos um verdadeiro trabalho de colaboração.
03. Cultura da antecipação
A empresa resiliente não cria apenas para hoje. Ela se prepara para o que ainda não tem nome. Prototipa, testa, escuta e ajusta com agilidade — mesmo em estruturas enxutas.
Galvanotek Embalagens e a regeneração como visão de produto
Na FIEMA, compartilhei também o case da Galvanotek, que vem nos mostrando como a sustentabilidade pode ser uma estratégia de inovação sensível e coerente. Mais do que trocar materiais, a empresa está reposicionando a percepção do que é uma embalagem, pensando em ciclos de vida ampliados, reaproveitamento e clareza comunicativa.
Esse movimento se alinha com o que chamamos de comportamento regenerativo: um desejo crescente por produtos e marcas que não apenas evitem danos, mas devolvam algo ao mundo. Mesmo em um país com infraestrutura de reciclagem ainda frágil, o consumidor brasileiro começa a valorizar quem pensa longe.
A verdadeira sustentabilidade é saber para quem se cria
Finalizei minha fala com uma pergunta que deixo aqui também: Não existe um futuro resiliente sem empresas curiosas.
Sustentabilidade, inovação, design — tudo isso começa no olhar. No olhar para o público, para o contexto, para os desejos silenciosos que ainda não viraram demanda. É esse olhar que guia a atuação da PGB: conectar inteligência estética, comportamento de consumo e estratégia para marcas que querem criar com propósito e presença.
Porque, no fim, resiliência é isso: permanecer relevante sem perder a escuta.
Quer aprofundar essa conversa? Vamos nos conectar.
Estou aberta a colaborações, trocas e novos projetos que valorizem a criação com inteligência.